Fala feras! Beleza??
O imóvel próprio é o sonho de muitos brasileiros, no entanto, seus altos valores fazem com que, muitas das vezes, esse sonho tenha que ser postergado. Pensando nessa demanda, muitos bancos e financeiras desenvolveram programas voltados para o financiamento de imóveis. Hoje, trouxemos um compilado com as principais dicas para quem deseja
financiar um imóvel

Planejamento 

O planejamento é a estampa base para todas as decisões da vida, e para financiar um imóvel não seria diferente. Assim, é importante prestar atenção nos seguintes tópicos:

  • É imprescindível a realização de um planejamento, antes de fechar o negócio, o cliente deve calcular o quanto seu orçamento lhe permite gastar para que assim, as prestações possam ser pagas sem correr o risco de inadimplência. É válido, ainda, destinar parte de seus rendimentos mensais para uma conta extra, para que assim, no momento em que for fechar o negócio, o cliente já tenha assegurado uma certa quantia para pagar as prestações.
  • Aqueles que desejam realizar o financiamento e aquisição do imóvel próprio podem, ainda, traçar um plano de contingência. Assim, durante algum tempo, alguns gastos considerados mais supérfluos serão reduzidos, para que seja possível uma maior organização financeira. Um dos gastos mais importantes a serem controlados são as compras em cartões de créditos, uma vez que os juros cobrados mediante o atraso são significativamente altos.
  • Se o indivíduo possuir muitas dívidas e débitos em aberto, é recomendável que ele faça a quitação de todas as suas pendências e somente após ter se livrado delas, realize o financiamento.
  • Para aqueles que desejam se assegurar que possuíram o dinheiro necessário para quitar as prestações mensais, é recomendável investir em aplicações seguras e que rendem altos índices de juros. Assim, mensalmente existirá uma renda extra que ajudará nesse pagamento.
  • Confira se o seu CPF não está negativado ou seu nome sujo, estar em dia com as instituições de crédito é imprescindível. Caso encontre-se na lista de negativados ou possua alguma pendência com essas instituições, busque resolvê-las primeiro.

Pesquisar Opções De Financiamento

É fundamental possuir cerca de 10% do valor do imóvel para dar entrada no momento da aquisição, sem a entrada fica mais difícil conseguir financiar um imóvel. 

Algumas construtoras e imobiliárias já oferecem a possibilidade de parcelamento da entrada, chegando a ser divido em até 72 parcelas, por isso, é válido consultar ao corretor acerca dessa questão.

Deve-se, também, procurar todas as operadoras de crédito disponíveis no mercado e consultado os valores e taxas por elas cobradas, bem como suas condições de parcelamento. É importante destinar uma atenção redobrada para os valores das parcelas, pois elas não podem chegar a ultrapassar 30% da renda mensal do cliente.

Pesquisar a utilização do FGTS no Financiamento

Existe a possibilidade de utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar um imóvel. Nessa opção, o cliente conseguirá dar uma entrada no momento da aquisição imóvel ou até mesmo quitar uma parte de seu valor. Todavia, deve-se seguir algumas regras para ter direito a esse programa, sendo elas:

  1. Obrigatoriamente, o imóvel e solicitante devem estar localizados no mesmo município;
  2. É preciso ter contribuído por, no mínimo, três anos e não pode ter propriedades em seu nome;
  3. O FGTS só quitará o valor do imóvel em até 80% e valores que ultrapassam o limite de R$ 500.000 não é permitida a quitação;
  4. O solicitante do empréstimo não pode ter outro empréstimo ativo no Sistema Financeiro de Habitação.

Pesquisar a possibilidade de utilizar o programa “minha casa, minha vida”

Outra possibilidade de financiar um imóvel é o Programa Minha Casa, Minha Vida da Caixa Econômica Federal, um dos mais utilizados pela população brasileira, devido às suas baixas taxas. Para adquirir o imóvel utilizando esse programa, deve-se seguir as seguintes normas:

  1. Possuir mais de 18 anos e ser pertencente a uma família cuja renda mensal é de até R$ 7.000;
  2. Não é permitido que o solicitante possua outros imóveis em seu nome;
  3. Ainda que não exista uma regra clara acerca da concessão do crédito para quem possui nome sujo, estar negativado é um indício que as finanças não estão em dia. Portanto, pode prejudicar na aprovação.

Conhecer os sistemas de amortização

Existem algumas opções de sistemas de amortização que podem tornar as taxas de juros mais leves, cabe ao indivíduo consultar o seu banco acerca do sistema por ele utilizado e analisá-los, escolhendo o que mais se adapta para a sua realidade. Os sistemas de amortização são os seguintes:

  1.  Tabela Price: as prestações do financiamento terão um valor fixo até a total quitação do valor do imóvel. Todavia, as primeiras parcelas serão compostas pela amortização e as últimas parcelas será basicamente só juros;
  2. Sistema de Amortização Constante (SAC): as parcelas iniciais serão as mais altas e, com o passar do tempo, vão tendo seus valores reduzidos;
  3. Sistema de Amortização Crescente (SACRE): é parecido com o SAC, a diferença é que as parcelas iniciam baixas e vão aumentando, porém, com o passar do tempo voltam a diminuir. 

Simular as condições de financiamento online

Atualmente existem vários sites online que se destinam a simular o financiamento pela internet. É interessante fazer essa simulação porque é possível ter uma noção do quanto é necessário poupar para que se possa financiar um imóvel de maneira seguro, assim como é possível ter uma noção de como ficarão as finanças futuras após ter adquirido o imóvel.  

Organizar e conhecer a documentação necessária

Depois de escolhido e acertado os termos do contrato, a etapa de documentação costuma ser uma das mais demoradas. Por isso, é recomendável que a pessoa comece a providenciar os documentos ainda no início das negociações. Os documentos requisitados são os seguintes:

  1. Documento de identificação, podendo ser: RG, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Carteira de membro de órgãos classistas (como OAB, CRO, CRM, CREA);
  2. Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  3. Certidão de nascimento para quem é solteiro. Os casados e divorciados devem apresentar as respectivas certidões de casamento e divórcio;
  4. Comprovante de residência, podendo ser: contas de água, luz e gás, correspondências bancárias, dentre outros;
  5. Certidão conjunta de débitos referentes aos tributos federais: essa certidão confirmará se há ou não pendências junto a Receita Federal para o CPF solicitante do financiamento;
  6. Declaração de Imposto de Renda, exceto para aqueles que se enquadram entre o grupo isento de declaração;
  7.   Extrato do FGTS;
  8. Comprovante que o indivíduo possui renda fixa (existe um critério para cada classe de trabalho);
  9. Carteira de Trabalho;
  10. Documentos do vendedor do imóvel: RG, CPF, declaração de profissão e de estado civil, certidão conjunta de débitos na Receita Federal;
  11. Documentos do imóvel

 

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